witch lady

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quarta-feira, 24 de maio de 2017

Inspiration





Because I keep many blogs, many people ask me: "Where does your inspiration come from?" Well, I really don't know. I haven't travelled a lot, so I cannot say that I get inspiration from the many things I've seen or from the many people I've met. In fact, I haven't met many people in my life. I have a very quiet life and work from home, and I don't have a lot of friends.

I read a lot, though. But the things I write have nothing to do with the things I read. I write when I feel inspiration... and here I go again: where does it come from? 

I believe that one day this eager to write will disappear. It will be gone mysteriously, just like it came to me one day. I don't think there's a way to control it: I just sit down and write when I think I need to. It's like a very delicate thread that I hold in the air, and someday a strong wind will blow and take it away. 

Some people think I'm a writer. I don't agree. Writers write professionally and make a living out of it. Writers take writing seriously; I don't. It's just fun. Although there are people who have told me I'm talented, I doubt if they were telling me the truth or just trying to make me happy. Whatever the truth is, I really don't mind. I write because it makes me feel good. It's something beyond other people's judgment or approval. 

I write because I write. Just because. 




segunda-feira, 22 de maio de 2017

Não vai Parar de Chover






A água cai das nuvens, 
E escorre pelos flancos
Tão escorregadios
Sinuosas correntes.

Aos poucos, ela ganha
Os vãos dos meios-fios,
Ornamentando poças
Que formam espelhos frios.

A chuva está em tudo
Que eu toco, vejo e sinto,
Nas superfícies lisas
Salpicadas de frio.

Ela transborda os rios,
Entorta os galhos fracos
Que tombam, encharcados
Perdendo o desafio.

A chuva está lá fora,
Batendo nas vidraças,
Pedindo para entrar,
E eu sinto um arrepio...

Porque ela extravasa
De um coração sombrio
 Furando meu telhado,
Entrando em minha casa...

















VOCÊ CHEGOU










Antes,
Eu estava em paz,
Estava feliz.

Você chegou,
Grudado às solas dos sapatos
De quem entrava.

Espalhou sua nódia no tapete,
Seus passos sorrateiros 
Cruzaram o chão da sala
Deixando pegadas.

De repente,
A voz não convidada,
Bafejou em meus ouvidos,
Psicografada.

Lá se foi minha paz,
Lá se foi a harmonia
Tão cuidadosamente
Conquistada!

De repente,
Tua presença de serpente,
Funesta e sinuosa,
Estava nas paredes
Da minha casa.

Terei cuidado,
Pedirei que limpem os pés na soleira
Ou que tirem os sapatos
Na próxima chegada.





Rita Hayworth - Nunca Houve Uma Mulher Como Gilda









 Rita Hayworth foi uma atriz norte-americana de ascendência hispano-irlandesa, que atingiu o auge na década de 1940 e tornou-se um mito eterno do cinema. 
Nascimento: 17 de outubro de 1918, Brooklyn, Nova Iorque, EUA
Falecimento: 14 de maio de 1987, Manhattan, Nova Iorque, EUA








Frases da atriz Rita Hayworth 






"Todos os homens que conheci dormiram com Gilda e acordaram comigo."




"O que me surpreende na vida não são os casamentos que falham, mas os casamentos que duram."




"Eu era certamente uma dançarina bem treinada. Na verdade sou uma boa atriz, tenho talento e sinto a personagem, mas infelizmente, tudo o que conseguem ver em mim é a minha imagem."





"Ninguém consegue ser Gilda 24 horas por dia."





“Se eu fosse uma fazenda, não teria cercas”.















Para os Dias Chuvosos





A maioria das pessoas que conheço acham os dias chuvosos um aborrecimento. Eu não. Sem contar com a afirmação de que a chuva é absolutamente necessária para nossa sobrevivência, existem outros motivos para eu gostar dela. Porque quando chove, eu faço algumas coisas que me deixam melhor.

Gosto de escutar música e ficar à janela olhando a chuva cair. É incrível como as lembranças boas chegam nesses dias... eu me recordo dos tempos em que eu e minha mãe, sozinhas em casa enquanto o resto da família estava trabalhando, ficávamos à janela juntas em dias chuvosos. Nós olhávamos o pessegueiro, as gotas de chuva nas flores da Esponjinha, os pequenos córregos que se formavam no nosso quintal. Muitas conversas surgiam naqueles momentos. Ela me falava de sua infância. Mal sabia que estava me fornecendo material para escrever um dos meus contos, "O Anjo no Porão." 

Também era nos dias de chuva que eu gostava de escrever em meu diário, quando era apenas uma adolescente. Era ali que eu escutava meus vinis do Queen e ficava me lembrando do meu 'crush' na escola, e tecendo fantasias sobre o dia em que ele viria falar comigo e confessar que gostava de mim (dia que nunca aconteceu). 

Nos dias de chuva, fazíamos doce de abóbora e também bolinhos de chuva. Sentávamos na nossa sala, ligávamos a TV e assistíamos a velhos filmes dos anos 40 na Sessão da Tarde, ou então aos festivais Jerry Lewis. 

Minha mãe tinha uma velha máquina de costura Singer, e ela fazia batas para mim nos dias de chuva. Eu adorava uma que tinha a pala estampada com joaninhas vermelhas sobre um fundo branco. Ela também aproveitava o tempo para costurar botões no lugar, cerzir joelhos rasgados ou consertar bainhas esfiapadas. 

Eu tinha que brincar dentro de casa, e costumava enfileirar minhas bonecas e ministrar aulas imaginárias. Ou então fingia que estávamos em um clube, e que éramos amigas. Também gostava de usar minha aquarela e meus lápis coloridos, e ficava horas desenhando.

No verão, quando chovia forte, assim que a chuva passava, minha mãe nos pedia que fôssemos até o bar ali perto para comprar pão ou outra coisa qualquer, e a gente voltava caminhando por dentro da enxurrada que corria junto ao meio-fio, arrastando nossas sandálias Havaianas, que às vezes tinham as tiras arrancadas pela força da água, e nós parávamos para colocá-las no lugar. 

E quando o tempo chuvoso finalmente passava, após alguns dias de muita água, as crianças começavam a sair de suas casas; chamávamos umas às outras, convidando para brincar lá fora, ou para jogar bola na rua. De repente, nós emergíamos das casas cujas janelas começavam a ser abertas, e as mães também apareciam, estendendo cobertas e colchões para arejar ao sol e enchendo os varais de roupas lavadas. 

Como eu poderia não gostar de um dia de chuva?

Hoje eu os aproveito para fazer tarefas caseiras que são desagradáveis em dias de calor, como passar roupas, por exemplo. Também estendo uma velha toalha no chão e escovo meus cachorros até que eles durmam. Às vezes eu vou para a cozinha com o livro de receitas e faço alguma coisa diferente. Se der tempo, assisto a um bom filme ou leio um pedacinho do livro que estiver lendo no momento. 

Há possibilidades; dias de chuva podem ser vividos muito intensamente. Sem contar que são os melhores dias para se ficar na cama com o cara-metade, batendo papo e...



LITTLE DROPS OF RAIN








Little drops of rain
Dropping one by one
On the flower petals,
On the window pane.

They knock on the glass
And they say: “Remember!”
They turn into puddles
That splash on my fender.

Little drops of rain
Presents from the clouds
Wash away my fears,
Clearing up my doubts.

I look through the window
And sigh as they fall
My  whole world is  wet,
-From my eyes they fall…





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