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quarta-feira, 26 de abril de 2017

Por que os Vagalumes Estão Desaparecendo?


IMAGEM; GOOGLE





Eu, com essa velha mania de ler tudo o que me cai às mãos, acabei descobrindo a resposta para a pergunta acima em um saco de pão, enquanto tomava meu café da manhã.

Lembro-me de quando eu era criança, e bastava anoitecer para que o capim melado que cobria o morrinho ao lado de minha casa, e também as copas das árvores e demais plantas, ficassem cheios de luzinhas piscando; eu às vezes tinha a impressão de que as estrelas tinham descido do céu para brincar de esconder na Terra. 

Com o tempo, essas criaturinhas foram desaparecendo aos poucos, e presentemente, quando eu vejo um, chamo quem estiver perto para partilhar do meu encanto, tal a raridade desses bichinhos nos dias de hoje.

Lendo o texto no saco de pão, fiquei sabendo que as luzes dos vagalumes servem para atrair as criaturas do sexo oposto, para que possam acasalar. Porém, o texto explica que “Infelizmente, os vagalumes estão ameaçados de extinção pela forte iluminação das cidades, pois quando entram em contato com essa forte iluminação, sua bioluminescência é anulada, interferindo fortemente na reprodução, podendo até serem extintos." 

A luz artificial sobrepujando a luz natural e verdadeira.

O que li me fez pensar: nos dias de hoje, há luzes artificiais demais, não apenas nas grandes cidades, mas nos corações das pessoas. E essas luzes brilham com tal fulgor – embora sejam falsas – que acabam ofuscando as luzes verdadeiras, aquelas que brilham devagar e que verdadeiramente iluminam ao invés de ofuscarem. 

Na internet, que foi um dos melhores inventos do século, e que teve sua utilidade contaminada por pessoas oportunistas e de má índole, vemos isso o tempo todo: bandidos sendo fotografados ao lado de crianças sorridentes, meninas expondo seus corpos como se fossem mulheres adultas e estivessem à venda, baleias Azuis navegando pelo mar cibernético e afogando incautos, notícias falsas criando pânico e alimentando o ódio. E os vagalumes verdadeiros ficando cada vez mais ofuscados.

O brilho dos vagalumes servia para que eles se agrupassem e descobrissem seus parceiros, garantindo assim a sua sobrevivência. Por isso, eles todos brilhavam na medida certa, a fim de não causar ofuscação a nenhum deles. Mas hoje, a necessidade de destacar-se e de brilhar – achando-se no direito de escurecer e ofuscar quem estiver em volta – e a falta de senso de quem segue e aplaude tais comportamentos, está causando uma triste – e quem sabe, irrevogável -  inversão de valores. De repente, as coisas que as pessoas da minha geração cresceram aprendendo que eram erradas, tornam-se certas e são praticadas em plena luz do dia. A falta de respeito impera. A falta de carinho, solidariedade e paciência para esperar sua vez sem passar sobre ninguém que esteja na frente também. Nas grandes empresas, estimula-se a competição, e tudo o que for feito em busca de sucesso e promoção é considerado empenho e dedicação. 

Triste momento esse no qual vivemos.

Por isso, quando a noite chega, eu gosto de ir lá para fora e ficar olhando a mata que existe em frente à minha casa. Ouvindo o cricrilar dos grilos e os pios das corujas, eu firmo o olhar até que eu veja uma luzinha piscando, brincando de esconder com outra luzinha em volta da copa de alguma árvore. Daí, eu respiro fundo, pois sei que enquanto elas estiverem lá, haverá esperança. 




terça-feira, 25 de abril de 2017

Sobre o que é Chato
















Sobre o que é Chato



Chato é um substantivo que tem origem ainda na antiga língua grega, “platys”, cujo significado é largo e achatado, referindo-se a uma superfície plana, passando para o latim “plattus”, com o mesmo sentido.

O termo chato também deu origem a muitas outras palavras utilizadas no nosso vocabulário, como omoplata (ossos dos ombros), plateia (o público ou o local de apresentação de um espetáculo), platô (um planalto em grandes altitudes) e até mesmo prata (em espanhol “plata”, chamada assim por ser um material muito maleável), além de muitas outras.





Na língua portuguesa atual, o termo chato acaba tendo diversos significados. Tanto pode se referir a qualquer superfície plana, como a um tipo de piolho, ou mesmo podendo designar um indivíduo irritante, ou ainda denominar uma situação maçante, incômoda ou inoportuna.

Podemos dizer que é chata a pessoa que age de maneira inconveniente, maçante, que aborrece até mesmo ao abrir a boca, mostra-se inoportuno e grosseiro. Quando uma pessoa assim extrapola os limites, até usamos a expressão “chato de galochas”, ou seja, o chato persistente, que não conhece os limites do bom senso.




Também é denominado “chato” o piolho da púbis, um inseto parasita que se alimenta de sangue e se prolifera nos pelos de seus hospedeiros, podendo atacar humanos e animais e que provoca muitas coceiras, causando enorme desconforto. Esse inseto, que provavelmente se nutriam do sangue dos gorilas, é o que provoca a pediculose pubiana e é resultado principalmente da falta de higiene.




O termo também é usado para designar uma deformidade humana, o conhecido “pé chato”, situação em que não existe o arco na sola dos pés, provocando problemas no caminhar. Essa deformidade acontece pela falta de desenvolvimento dos arcos e pode ser uma consequência genética ou provocada pela frouxidão dos ligamentos. Os portadores de pés chatos, em virtude disso, são frequentemente dispensados do serviço militar.



Vinco









No espelho, eu te vi
Em meu rosto de manhã.

Foi antes do café; olhei-me, e lá estavas,
Cruzando a minha testa
De um lado ao outro,
Profundamente vincado.

Senti-o nas pontas dos dedos,
Lamentei a minha falta
Por não ter, há muito tempo,
Desfeito os laços.




Histórias Enfadonhas






Fotos de ovos para quem quiser babar em cima da minha fotografia




Olá amigos!


Por sugestão de alguém que realmente entende do assunto e sabe tudo sobre blogagem, e é o proprietário de um dos blogs mais lidos de toda a rede, decidi fazer uma pequena mudança no meu blog "Histórias por Ana Bailune." 

A partir de hoje, ele se chamará Histórias Enfadonhas, por Ana Bailune. Mas não se preocupem; as mesmas histórias longas, enfadonhas, cansativas e desinteressantes continuarão a ser publicadas, e para torná-las ainda menos lidas e mais desinteressantes, eu continuarei publicando-as em capítulos - todos longos e enfadonhos, como sempre foram!

Pelo amor de Deus, peço-lhes encarecidamente que tenham pena de mim, leiam e comentem as minhas historietas, pois se não o fizerem, eu sucumbirei às críticas e deixarei de publicar para sempre na internet. Talvez eu tente suicídio, como no jogo da Baleia Azul, ao saber que perdi meus seguidores não-leitores. E vocês serão os responsáveis.

Como todos sabem, eu escrevo apenas para ser lida e agradar aos meus milhões de leitores, e não porque eu gosto de escrever e faço da escrita um exercício de autoconhecimento e, ao mesmo tempo, uma maneira agradável de me divertir. Portanto, caio em depressão toda vez que escrevo alguma coisa e não tenho, pelo menos, 150 comentários. Ajudem-me! Tenham pena de mim!

Deixarei aqui o endereço do meu blog Histórias Enfadonhas por Ana Bailune. Espero que odeiem. Mas se odiarem, por favor, mintam e comentem: "Amei! Lindo e reflexivo!"


domingo, 23 de abril de 2017

Perfeição






Durante uma aula de conversação (por falta de imaginação naquele dia, acabei procurando por um assunto no Google, a fim de esquentar minhas aulas de inglês) deparei com a seguinte pergunta: "Se você pudesse voltar atrás e dar a si mesmo um conselho, o que você diria ao seu 'eu?"

Pensei, e logo me veio à cabeça o seguinte: esqueceria essa coisa de tentar ser perfeita. Verdade. Passei grande parte da minha juventude não usando saias porque me sentia insegura quanto às minhas pernas - que hoje não são nem mais belas nem mais feias que as pernas de outras mulheres, e não eram, naquele tempo, nada feias - e também não gostava de usar sandálias, pois achava meus pés feios, e certa época, devido a problemas hormonais, quando os pelos do meu corpo desandaram a crescer mais que deveriam,  eu depilava as pernas duas vezes por dia e morria de vergonha dos meus braços cabeludos. Felizmente, o problema hormonal foi corrigido através de medicamentos. O médico explicou que às vezes, durante a adolescência, as meninas podem ter um desequilíbrio hormonal. Mas eu morria de vergonha de usar blusa sem manga. Me preocupava demasiadamente com o que as outras pessoas pensariam de mim: queria ser perfeita. Achava que as outras meninas eram perfeitas, menos eu. Superei isso, graças a Deus.

Depois, quando tive a minha primeira casa, também queria que ela estivesse sempre imaculadamente limpa; se soubesse que viria uma visita, passava o dia polindo, lavando, esfregando, varrendo, arrumando. Não que a minha casa estivesse bagunçada quando não recebia visitas; muito pelo contrário; é que eu achava que elas "reparariam" e sairiam falando, caso não estivesse tudo perfeito.

Mas nesta casa onde eu moro hoje, eu relaxei; não quis nada brilhando. Aboli os sintecos e móveis laqueados. Dei preferência ao piso rústico que não precisa de cêra, e aos móveis rústicos de aspecto envelhecido. Quando tenho visitas, minha única preocupação é que a conversa seja boa, o ambiente esteja acolhedor e a comida seja gostosa. 

Ainda bem que eu aprendi o quanto os perfeccionistas são chatos. Não faço mais questão de perfeição, e até me sinto desconfortável quando vejo alguém tentando fazer alguma coisa sem nenhum defeitinho. 

O jardineiro esqueceu de aparar uma cerca viva? Não faz mal! Há uma poeirinha por trás da mesinha de cabeceira? Quando eu tiver tempo, eu limpo. Cometi um erro ao digitar um texto? Paciência! O que importa, é o conteúdo. Por isso, quando vejo pessoas na internet reclamando de erros de grafia em textos, fico com pena delas; como são chatas as pessoas perfeccionistas! Sei disso, pois já fui uma delas. 

Deixei de publicar minhas coisas por muitos anos, só por medo de ser julgada! Escrevia poesias e histórias compridas, bacanas e cheias de imaginação, mas por medo de ser julgada ou ridicularizada, assim que eu acabava de escrevê-las, eu as escondia, lia depois de algum tempo e então... eu as queimava!

Hoje em dia, eu simplesmente não me importo mais com isso: recebo em meus blogs da mesma maneira que recebo em minha casa: entrem, sejam bem-vindos, sentem-se, relaxem, vamos conversar um pouco. Fiquem à vontade. E se não gostarem de alguma coisa, simplesmente, saiam  pela mesma porta pela qual entraram. 




HISTÓRIA



Macaquices no Museu Imperial




Anos e anos
Pilhas e pilhas
De datas e nomes
De nomes e datas
E traças.

Séculos e séculos
De feitos e glórias,
Inglórias vitórias,
Derrotas e mortes
E cortes.

Eras e eras
De guerras e acordos,
acordos e guerras,
Impérios desfeitos
E pleitos.

Essa é a sina
Dos homens na Terra,
Eterno Retorno,
Escrita no solo
A História.




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EU SÓ TENHO UMA FLOR

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