witch lady

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quinta-feira, 1 de setembro de 2016

A Sad Joke








My country nowadays
Is a joke all over the world,
Either told by God
Or by the Devil himself. 


It's not funny anymore,
Because repeatedly,
The one who's telling it
Forgets how to the story ends...


-(Well done!)


The listeners stand,
Smiles broken on their faces,
Waiting for the last laugh
Which never comes.




Nossa Casa








O Brasil é a nossa casa. 

Eu gostaria que todos pensassem assim, e que enxergassem o país como um lar. O que você não faria ou deixaria que outros fizessem dentro da sua própria casa? Certamente, não permitiria que a quebrassem, invadissem, depredassem ou colocassem sua família em risco.  Tomaria medidas para que a sua casa fosse o mais segura possível, tanto para você quanto para as pessoas e coisas que você ama.

A ruas e prédios que são destruídos, pichados ou danificados, são as ruas e prédios por onde você e as pessoas que você ama precisam passar frequentemente. Por que fazer com que ela fique tão feia e perigosa? Os bancos e lojas que são invadidos e roubados, são os bancos e lojas que prestam os serviços que você necessita. Os ônibus que você queima, são os mesmos que o levam a todos os lugares que você quer ir.

Protestar é uma coisa; destruir é outra. Perde a razão aquele que age com violência.





quarta-feira, 31 de agosto de 2016

...E O SOL VOLTOU A BRILHAR...





A Terra estava escura,
E o solo duro e seco...
Morriam as esperanças
Sob a lâmina tão dura.

Os raios do sol, tão fracos,
Não chegavam às raízes!
E as flores, e as plantas,
Murchavam, tão infelizes!

O brilho do nosso sol
Tinha sido desviado,
E a escuridão espalhou-se
Reinando por todo lado.

Pessoas sem dignidade
Arrastavam-se nas ruas
Deixando os sonhos na esquina
Por aquela efígie escura!

Mas o sol, que é bem mais forte,
Veio a brilhar outra vez,
Nos concedendo outra chance,
Reparando o mal que se fez...

Pois sob o céu, de repente,
O sol voltou a brilhar
E aquela nuven negra
Voltou ao seu vero lugar!

Foi escrita, na história
Uma linha de alegria,
Nos lembrando quem cantou:
"Amanhã vai ser outro dia!"






terça-feira, 30 de agosto de 2016

Damien Rice







Older Chests   Damien Rice

Older chests reveal themselves     Arcas mais velhas se revelam
Like a crack in a wall              Como uma rachadura na parede
Starting small, and grow in time          Começando pequenas, e crescem com o tempo
And we always seem to need the help        E nós sempre parecemos precisar da ajuda
Of someone else           De mais alguém
To mend that shelf         Para consertar aquela prateleira
Too many books           Livros demais
Read me your favorite line      Leia—me sua frase favorita

Papa went to other lands       Papai foi para outras terras
And he found someone who understands       E ele encontrou alguém que entende
The ticking,          O tique-taque
And the western man's need to cry       E a necessidade de um homem ocidental de chorar
He came back the other day, you know      Ele voltou no dia seguinte, você sabe,
Some things in life may change          Algumas coisas na vida podem mudar
And some things        E algumas coisas
They stay the same   Elas permanecem as mesmas
Like time          Como o tempo
There's always time     Sempre há tempo  
On my mind          Em minha mente
So pass me by, I'll be fine       Então me supere, eu estarei bem
Just give me time          Só me dê tempo

Older gents sit on the fence       Cavalheiros mais velhos sentam-se nas cercas
With their cap in hand                    Com seus bones nas mãos
Looking grand                                Parecendo grandiosos
They watch their city change       Para olhar suas cidades mudarem
Children scream, or so it seems,      Crianças gritam, ou assim parece
Louder than before                  Mais alto do que antes
Out of doors,            Do lado de fora
And into stores with bigger names       E dentro de lojas com nomes maiores
Mama tried to wash their faces       Mamãe tentou lavar seus rostos
But these kids they lost their graces     Mas estas crianças perderam seu encanto
And daddy lost at the races too many times   E papai perdeu nas corridas vezes demais

She broke down the other day, yeah you know    Ela sucumbiu outro dia, você sabe
Some things in life may change         Algumas coisas na vida podem mudar
But some things they stay the same      Mas outras coisas – elas permanecem as mesmas

Like time, there's always time       Como o tempo, sempre há tempo
On my mind      Em minha mente
So pass me by, I'll be fine          Então me supere, eu estarei bem
Just give me time       Apenas me dê tempo
Time, there's always time      Tempo, sempre há tempo
On my mind               Em minha mente
Pass me by, I'll be fine    Me supere, Eu estarei bem
Just give me time                   Apenas me dê tempo.








segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Poemas Antigos








Em diversas fases da minha vida, eles me pediram para nascer. Dei-lhes  voz, e é de minha responsabilidade que eles continuem vivos. Republicações.



Caminhos e Ilhas


Caminhos vários entre as trilhas
Passos que recolhem milhas
As filhas do tempo
Perdidas nas ilhas,
Isoladas pelo pensamento.


Barcos naufragam com o vento,
As trilhas cobrem-se de escombros,
E tudo: o tempo, a distância, o pensamento,
Desfazem, dos barcos, as quilhas.


Nós naufragamos; o mar nos traga,
Somos criaturas sem famílias,
Sozinhos nessa imensidão
Construímos pontes entre as ilhas
Para enganar a solidão.






Perdão


Se a minha religião permitisse,
Eu juro,
Te perdoaria...
Mas meu deus caduco
Ainda é aprendiz,
E na eternidade
Ele engatinha.

Perdi, há tempos,
O que me restava de inocência,
Por isso,
Não te perdoo...

Mas o que ainda me resta
De puro e religioso,
Te deseja campos verdes,
Lindos sonhos,
E toda a paz que pode haver
Lá longe,
No alto,
Nas nuvens.







Se Houvesse


Se houvesse uma palavra
Que quebrasse esses muros
E trouxesse a primavera,
Eu a diria.

Mas já não há futuro
Para este presente
Que embrulhamos.

Enterramos a primavera
Sob eras de invernos,
Junto aos sonhos que abortamos.






Meu Verso



Meu verso é o nanquim
Que contorna as curvas sinuosas das montanhas,
A aquarela que pinta, de leve,
As cores das águas...
Meu verso
É o vermelho indizível do anoitecer,
O nascer de cada estrela
E o brilho que nos chega
Anos-luz após uma delas morrer.
 
Meu verso é o quadrado onde me abrigo,
E trago sempre, comigo, a poesia,
Porque sem ela, eu não me entendo, eu não me explico,
Meu verso é o branco do meu sorriso,
Meu sul, meu norte, 
Meu inferno e meu  paraíso...
 
Meu verso, algumas vezes, sofre e sangra,
Ora caminha ereto, ora manca,
Ou arrasta-se no chão do meu caminho,
Mas é ele que me leva, se me perco
Sempre,
De volta ao ninho.





Coerência


Há muito deixei de buscar
Neste mundo, coerência.
É uma difícil ciência,
A arte de se dizer
E de ser o que se diz.
 
Guarda-chuvas contra flores,
E andanças em jardins
Coalhados de pedras duras
E de escuras sepulturas...
 
A água fresca cuspida
Veneno, aos goles, tomado...
As amizades traídas
Inimigos exaltados.
 
Há muito deixei de buscar
Neste mundo coerência...
Pois aquilo que se pensa
Nem sempre é o que é.
 
Um sentimento escrachado,
Por línguas de fogo e de fel,
Ouvidos atentos procuram
O som que os tire do céu...
Assassinos desalmados
De almas e de poesias
Mil poetas degolados
Sobre a lage branca e fria.
 
Há muito deixei de buscar
Neste mundo, coerência...







Partidas
 
Ela era a estação,
E ele, o trem que chegava de manhã
E que partia ao findar o dia.
Naqueles breves encontros,
Ela sonhava permanências
E ele se despedia.
 
Ela deixava os sonhos sobre os trilhos ainda quentes,
Guardava o futuro
Num horizonte mutante
E morno de branduras...
 
Ele se perdia por um mundo sem fronteiras,
Onde as estações eram somente
Uma pausa entre aventuras.
 
E cada um era o avesso
Do que o outro desejava;
E era isto  que fazia durar:
O coração não descansava
De sempre e tanto
Sonhar.







Caverna

Há muito que eu entrei nessa caverna,
E  me  esqueci por onde é que se sai.
Aprendo a conviver com  a escuridão
E luz demais me cega.

O gotejar da alma pelo chão
Monótono e sentido - mesmo tom,
É a única canção que me acompanha
Mas que não tem um refrão.

Meus passos se arrastando pelo chão
Nessa caverna imensa e solitária;
A pele d'alma cobre-se de escaras...
Ah, máscara calcária!

E se um dia houver a salvação,
Não sei se eu a aceito contente,
Pois a tristeza é tatuagem quente
E sob, a carne é rara.





Miríades


Miríades de mim:
Nas gotas de chuva (em cada uma delas,)
Subpartida em cada folha,
Em cada canto desta casa,
O meu fantasma à janela.

Milhões de mínúsculas células,
Todas elas
Pedaços diáfanos de mim...
Alguns, espalhados pelo vento
Tentando transcender o tempo.

Miríades de mim em cada estrela:
Vê; eu sou aquela parte mais fosca,
A que empana o brilho,
A que volta sempre no verão,
Nas asas das moscas!

Minha pele esgarçou-se de tanto gastar-se
Contra os muros do tempo.
Meus cabelos caíram, e voam no escuro
Tocam teu rosto como teias de aranha.

Miríades de mim no teu pensamento,
Perdida em cada instante
Eu me reinvento,
Sublimando a morte,
Sublimando o esquecimento.






Sonhos 

Uma nesga de luz apaga a noite,
E traz  de volta a claridade,
No bico de um pássaro.
Os olhos se abrem, encaram a vida,
Enquanto os sonhos se fecham, silentes,
Adormecendo sobre a fronha.

Mais um dia que começa na vida da gente,
Com seus risos, suas lágrimas, 
E outros sonhos, que se sonha acordado,
A luta entre o mel e a peçonha.

Mais um dia que começa, e de repente,
O coração se abre como a flor,
Que espalha as pétalas sob a luz, e esbanja cor,
Para fechar-se novamente ao crepúsculo...

Despertam a noite e o sonho sobre a fronha,
Escurecendo a luz bem devagar,
Mas salpicando tudo com brilhos de estrelas,
Abençoando e protegendo a todos 
Com o luar que se espalha sobre as telhas.





Fim de Tarde

Aquele cheiro de carros
Chegando na rua,
Cachorros latindo nos portões,
Pais com os pães pendurados nos dedos,
Mães em roupões e pantufas,
Jantar sobre a mesa.
 
A novela rolando na TV,
Talheres e copos tilintando,
O cheiro da comida escapando pela janela,
A adolescente no quarto, em frente ao espelho,
 
Sem pensar em problemas,
Apenas nas novas cores dos esmaltes de unha,
Na prova que teria na manhã seguinte,
Em ser uma estrela num banho de espuma,
E no que contar, amanhã, à amiga.
 
Conversas chegando nas vozes dos ventos,
As ruas vazias, tão cheias de lua,
E de repente, alguém chega à janela,
Olha as estrelas, respira fundo,
Planeja o outro dia,
Silencia.
 
Era assim.







Quebrar-se

Não sabia ser inteira; partia-se
Sempre que alguém partia!
E ao quebrar  dos laços,
Apenas a alma doía!

Ah, a impermanência
Na qual ela vivia!
Quebrava-se sempre
Que alguém partia...

A vida emendava os pedaços,
Juntava os traços,
fazendo colchas de mil retalhos,
Amarrava as lembranças
Em um triste feixe...

E ela, sozinha,
Fragmentava-se,
Cortava-se,
Quebrava-se
Em mil saudades,
Ao final de cada dia!

Ah, se ela soubesse
Manter-se inteira,
Reconstruir-se,
Costurar-se!...

Quem sabe, até mesmo
Doesse menos
Cada partida,
Cada quebrar-se!

E as memórias
Juntavam-se todas
Aos pés da moça,
Em frente ao fogo,
Sobre o tapete,
Entre as paredes,
Sob as cortinas
E as cobertas,
Na fronha lisa
Quase sem sonhos...

De madrugada,
Alguém partia,
E ela fechava os olhos
Ainda tonta de sono,
Ainda transida de medo,
Até que um dia - bem de repente
Ela partiu.



Escrevo Porque...


Escrevo,
Porque há tantas coisas belas nessa vida,
Há anoiteceres e madrugadas adormecidas,
Flores nos jardins e pessoas na sua lida...

Escrevo,
Porque necessito contatar o mundo,
Traduzir a vida que me chega a cada segundo,
E interpretar tudo aquilo que eu vejo.

Escrevo,
Por quem não consegue se comunicar,
Por quem está alegre, e por quem, a chorar,
Procura palavras que lhes fortaleçam...

Escrevo,
A fim de pintar o mundo de outras cores,
Há outras matizes, além do negro e do cinza,
Basta escolher como se quer pintar!

Escrevo,
Pelo sim, pelo não e até pelo talvez
Então, de nada adianta querer me calar:
Pois de escrever, jamais irei parar!


domingo, 28 de agosto de 2016

DEPOIS DA INOCÊNCIA




A inocência é como
Uma rosa de pétalas enrodilhadas,
Que protegem o centro.
Uma macia camada perfumada
Cuja cor rosada
Espalha seus tons sobre o que é visto
E sentido.

Mas um dia, após tantos atritos,
Ela murcha,
As pétalas caem uma a uma,
Expondo o centro ao vento mais frio,
E a camada cor-de-rosa se recolhe,
Se encolhe aos poucos,
Desaparece...

E de repente,
Nada mais é a mesma coisa,
Os tons que vemos são fortes demais,
Os sons que ouvimos são bruscos e rústicos,
E a pele exposta aos arranhões
Custa a curar-se,
E mesmo após a cura, 
Cobre-se de duras cicatrizes.

Não sei se é maldita ou bendita
A hora em que perdemos a inocência...
Só sei que nada, nunca mais,
Será a mesma coisa,
Pois nós nunca mais
Seremos os mesmos.





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EU SÓ TENHO UMA FLOR

  Eu Só Tenho Uma Flor   Neste exato momento, Eu só tenho uma flor. Nada existe no mundo que seja meu. Nada é urgente. Não há ra...