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terça-feira, 24 de junho de 2014

Criando Personagens



Enviado pela Amazon Kindle através de um relatório mensal, achei este texto bastante interessante para contistas e cronistas.


O estranho na Sala
Por Richard Ridley

Para conhecer verdadeiramente os seus personagens, você tem que passar um tempo com eles fora do livro - longe do enredo e ambiente aos quais estão acostumados. Você tem que arrancá-los do conforto de suas histórias e jogá-los em uma situação desconhecida para entender o que os motiva.

Um dos exercícios de construção de personagem mais comuns quando eu estava tendo aulas de escrita criativa era imaginar um cenário onde seu personagem é um estranho em uma sala cheia de pessoas. Conforme ele ou ela evolui em cena, os outros irão julgá-lo com base em sua aparência e nas situações desconfortáveis em que ele se coloca. Como o seu personagem irá responder? O que ele ou ela irá falar ou fazer? Como o seu personagem irá julgar os outros na sala?

O ambiente mais comum para este exercício é um refeitório de escola. Muitos de nós temos lembranças de entrar no refeitório pela primeira vez e fazer um reconhecimento do terreno, físico e social. Se você já foi um garoto novo na escola, é provável que essa lembrança seja especialmente viva para você. Pode ser uma memória traumatizante para alguns, emocionante para outros. Em que ponto do espectro o seu personagem irá cair?

Não precisa ser um refeitório de escola. Pode ser a sala de descanso do trabalho ou uma festa ou qualquer outro lugar. É você quem decide, mas para elaborar verdadeiramente o seu personagem e mergulhar profundamente em sua psique, certifique-se de que ele ou ela é o único estranho na sala. O estresse de ser desconhecido é uma ótima maneira de ver o seu personagem sob uma nova perspectiva.

Traduzido de um artigo mediante a permissão de CreateSpace.com

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4 comentários:

  1. Oi Ana, que ótimo exercício. Lembrei da minha volta a faculdade a uns meses atrás... Eu já tinha estudado lá, mas o contexto era outro. No refeitório, me senti uma estranha... Pra onde eu olhava tinham pessoas acompanhadas conversando e eu sozinha ali. A sensação que tive era de que todos estavam me olhando, meus movimentos ficaram tímidos,rs... engraçado... Adorei aprender isso. Ah, os blogs estão cheios de bugs mesmo. Eu ando tão acelerada que não estou conseguindo paciência para entrar nos meus. Não desiste, não. Esses danadinhos dão um trabalho enorme para serem feitos, não vale a pena excluí-los. Um beijo!

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  2. OI Ana, muito legal essa dica que vc nos trouxe. Lembrei do meu tempo de faculdade, tipo quando eu ia lanchar e não tinha ninguém comigo e todo o resto que ali estava era estranho. Nunca tinha pensado nisso em relação à construção de personagens, já que também os crio. Mas voltando a mim, ali na cantina da facu, eu realmente era um personagem e sentia um misto de sensações e tentava disfarçar minha "solidão", lendo um livro, ou uma apostila
    enquanto eu lanchava, até terminar. Eu tinha uma aflição, tipo todos estão olhando pra mim, sabe rsrsrs...

    Obrigada amiga por essa blogada sensacional e que vai com certeza me ajudar MUUito a construir meus personagens.

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  3. Bom dia Ana!

    Ótimo tema e criativo de muita orientação literária, como sempre, minha admiração.
    Beijos.

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