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domingo, 9 de setembro de 2012

Amor ou Medo?



Eu ontem li uma frase interessantíssima em uma reportagem da revista Bons Fluidos, que dizia que todos os sentimentos e emoções que existem, baseiam-se em apenas dois outros: o amor ou o medo. De alguma forma, esta afirmação abriu uma janela em minha mente.

Tudo o que é bom, só pode vir do amor. Quem ama, jamais tentará, deliberadamente, ferir ou prejudicar aquele a quem ama. Pode ser que cometa erros, pois como seres humanos, todos cometemos; mas ao percebê-los, existe uma palavra que, quando dita na hora certa, reconstrói muitas pontes: "Desculpe-me." Mas nem todos conseguem pronunciá-la. 

Aquele que tenta, voluntariamente, ferir ou magoar outra pessoa, seja um conhecido ou desconhecido, está baseado no medo. Porque muitas vezes, atacamos para prevenir um ataque (que pode ou não acontecer), e quando tememos, odiamos. 

Eu gostaria de saber viver apenas o lado bom das coisas, ou seja, ser apenas amor; mas acho que é impossível... ser humano é ser dual. É ser, até mesmo, multifacetado. Não acredito em pessoas que dizem agir sempre baseados apenas no amor. Elas estariam afirmando que são perfeitas e não cometem erros. 

No que eu acredito?

Que estou aqui por algum motivo que eu desconheço, e que posso melhorar e evoluir sempre. Que eu devo  procurar cultivar sempre mais o meu amor do que o meu medo. E que eu devo entender - embora não seja nada fácil - que quando alguém me magoa, é porque teve medo, e portanto, é digno de pena. Assim também devo pensar quando eu magoo alguém. Mas isto não significa que eu tenha que ser voluntariamente esbofeteada o resto da vida! algumas presenças , quando confirmadamente letais ao meu bem estar, devem ser mantidas longe. Por enquanto, é assim que eu consigo ser.

Talvez um dia eu consiga ter dentro de mim aquele amor ideal, incondicional, que a tudo perdoa, que a todos aceita. Dizem ser ele o amor ideal. Mas enquanto isto não acontece, devo continuar tentando melhorar, e não ficar apontando tanto o dedo para os outros que eu, em meu orgulho e presunção, considero 'menos evoluídos do que eu.' 

Acredito que a maioria de nós faz o melhor que consegue fazer, e não pretende cometer erros voluntariamente, e nem deseja ser cruel conscientemente. É claro, existem as pessoas potencialmente ruins; mas até mesmo elas, um dia, serão melhores, nem que levem vidas para chegar lá (ah, sim, eu acredito em reencarnação!).

Amor ou medo: todos agimos sempre baseados nestas duas emoções, e quem sabe, estejamos aqui para entendê-las melhor, a fim de lidar com elas de uma forma mais saudável...

Um comentário:

  1. Bom dia Ana, acho que agimos por impulso, de acordo com a situação do momento: se é para amar, amamos, se é para zangar, zangamos. Acho que é por ai. Beijo de zélia

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