witch lady

Free background from VintageMadeForYou

quarta-feira, 30 de maio de 2012

ELEGÂNCIA




Meu poema é pobre, e às vezes, torto,
E já nasce manco, fraco e semi-morto
Muitas vezes morre sem alcançar a luz.

Mas é sempre o semen da  palavra que me escolhe,
E ele se recolhe todo,  a qualquer
Tentativa lúdica de dominá-lo.

Resta-me soltá-lo, e alinhá-lo às linhas,
Na ejaculação de um poeminha torto,
Aleijado, manco, roto, semi-morto,

Um poema tosco que já nasce órfão,
Pois a elegância que tentou gerá-lo
Morre nesse parto do imaginário.

7 comentários:

  1. ANA, que lindas metáforas e imagens implícitas no texto. Poema torto da melhor safra de palavras. Lindo demais.

    ResponderExcluir
  2. Tortos serão os olhos que não enxergarem a elegância e a beleza desse poema.
    Abraços, Ana. Paz e bem.

    ResponderExcluir
  3. Querendo ou não vc é uma moça elegante, basta sua postura de viver e sentir, de nós já conhecida. Abração. Celso Panza

    ResponderExcluir
  4. Lindissimo Ana. Fiquei a procurar os versos tortos e o que vi foi uma linda e esfuziante poesia de alma.
    Meus aplausos amiga.
    Carinhoso abraço de paz e luz.

    ResponderExcluir
  5. Tua humildade é o verso mais nobre
    do teu poema
    e não está escrito
    o que está escrito não é bem
    verdade
    porque o teu poema é um poema
    claro que é um pobre poeta
    que diz
    mas saiba poeta
    sou um drogado em poesia
    vivo ligado em poesia
    a eternidade da minha vida
    e se te leio
    é porque você toca meu pobre
    coração
    apenas um conselho
    deixe a poesia entrar mais
    nas tuas artéria
    obrigado pelo poema.

    Luiz Alfredo - poeta

    ResponderExcluir
  6. Amiga Querida Ana. Quisera eu, um dia conseguir escrever uma poesia torta deste mesmo jeito que a tua.A sua sensibilidade aflora a cada trabalho teu.Sou seu fã incondicional.

    ResponderExcluir

Obrigada pela sua presença! Por favor, gostaria de ver seu comentário.

Parceiros

VERDADES

Alguns falam de doçura, Desconhecem O regurgitar das abelhas, O mel que se transforma dentro delas, Dentro das casas de cera. Falam do luxo ...